sexta-feira, 25 de março de 2011

Primeira Formação Aberta do TODAS: Gênero e Luta de Classes.

Convidamos  todas e  todos a participarem da nossa primeira formação aberta, para discutirmos um pouco sobre a questão de gênero e luta de classes, a importancia de se pautar um debate feminista e de opressões com um corte de classes definido, em defesa da classe trabalhadora! A formação será aberta a todas e a todos, no horário de 15:00hrs no Centro de Humanidades da Uece, localizada na rua Luciano Carneiro.

Até la!

terça-feira, 15 de março de 2011

Algumas palavras.

Olá a TODAS e TODOS!Me chamo Lucas Vidal, o único membro do sexo masculino no coletivo TODAS. 
Durante o processo de construção e apresentação do coletivo, encontrei dificuldades no dialogo com algumas pessoas, ao chegar no ponto de , em uma conversa informal, eu ser totalmente ignorado e estigmatizado.
O coletivo TODAS não constrói uma luta sexista, muito pelo contrário, acreditamos na essência do feminismo combativo, aquele que não é superior e nem inferior, é igual! Que luta por igualdade social entre sexos e com isso a superação de uma sociedade falida e que só acentua mais o antagonismo existente entre homens e mulheres, a sociedade capitalista.
Minha participação no TODAS vem nesse sentido, a ideia é de com o amadurecimento de nosso debate e nosso acumulo com a construção diária de uma consciência feminista combativa e emancipadora, possamos fazer paralelamente a isso uma luta contra outras formas de machismo manifestadas em nossa sociedade: a lesbiofobia, a homofobia e transfobia.
Sabemos que a luta LGBT atravessa serios problemas, assim como a grande parte dos movimentos sociais, causados pelos impactos da restruturação produtiva, uma gama de direitos e reconhecimentos foram dados a diversidade sexual, mas até que ponto essa dita "emancipação" LGBT não se torna uma logica que nada afeta as desigualdades de classes? até onde os direitos conquistados se confundem com poder de compra? será que a lesbica, o homossexual, a travesti ou a transsexual pobres são realmente aceit@s?
O que pretendemos com o TODAS é a abertura de um nucleo LGBT que trace um debate com um corte social definido, um debate onde o movimento não se perca na busca de direitos (que tem sua importância pontual), mas sim comece a questionar a logica da sociedade que nos vivemos, uma sociedade que nao permite uma emancipação verdadeira de diversidades sexuais, nem tão pouco deixam a lesbica, a travesti, a transsexual e o homossexual serem realmente livres.  
Nós do coletivo TODAS, sejam mulheres ou homens, heterossexuais, lesbicas, travestis, transsexuais ou homossexuais, lutamos por um mundo completamente livre, ou seja, fora do armário!